Nos Evangelhos
O papel que ocupa na Bíblia é mais discreto se comparados com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem (em grego παρθένος), quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva.
É dezenove vezes citada no Novo Testamento, entre elas: «A virgem engravidará e dará à luz um filho ... Mas José não teve relações com ela, que deu à luz um filho, por obra do Espírito Santo. E ele lhe pôs o nome Jesus.» (Mateus 1:23-25)[4], "Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. ... será chamado Filho do Altíssimo." Maria pergunta ao anjo Gabriel: "Como acontecerá isso, se sou virgem [literalmente: se não conheço homem]?" O anjo respondeu: «O Espírito Santovirá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.» (Lucas 1:26-35)[4].
Menções no Novo Testamento
As passagens onde Maria aparece no Novo Testamento são:
- A sua purificação e a apresentação do Menino Jesus no templo (Lc. 2,22-38).
- Meditando sobre todos estes fatos (Lc. 2,51).
- À procura de Cristo enquanto este pregava e o elogio que Lhe faz (Lc. 8,19-21) e (Mc. 3, 33-35).
- Stabat Mater - Ao pé da Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este como seu filho (Jo, 19,26-27).
E não há mais nenhuma referência ao seu nome nos restantes livros do Novo Testamento, salvo em Lucas (11, 27-28): Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram.
Palavras de Maria
Nos Evangelhos Maria faz uso da palavra por sete vezes, três delas dirigidas ao Anjo da Anunciação, o Magnificat em resposta a Isabel, duas dirigidas ao seu Filho e uma só e última vez dirigida aos homens (aos servos das bodas de Caná) que a Igreja Católica conserva com todo o valor de um testamento:
- Na Anunciação:
- Como poderá ser isto, se não conheço varão? (Lucas 1:34).
- "Eis aqui a serva do senhor, faça-se em mim, segundo a Tua palavra (Lucas 1:38)
Palavras dirigidas a Maria
Nos Evangelhos por oito vezes a palavra é dirigida a Maria:
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- O anúncio da Encarnação: Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho a quem porás o nome de Jesus. (Lucas 1:30-33).
- Por obra e graça do Espírito Santo: O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o que nascer será chamado Santo, Filho de Deus. (Lucas 1:35-37).
- A Profecia de Simeão:
- Simeão Lhe fala da espada que trespassará o coração: ...e uma espada trespassará a tua própria alma a fim de que se descubram os pensamentos de muitos corações. (Lucas 2:34).
- Na Visitação:
- Isabel ao responder à sua saudação: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! (Lucas 1:42-45).
- Jesus entre os doutores:
- O Menino-Deus a responde no templo: Por que me buscáveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai? (Lucas 2:49)
- Nas Bodas de Caná:
- Cristo:Respondeu-lhe Jesus: Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou. (João 2:4)
- Stabat Mater:
- Por Cristo na Cruz: Jesus, vendo a sua Mãe e, junto d'Ela, o discípulo que amava, disse à sua Mãe: "Mulher, eis aí o teu filho." Depois disse ao discípulo: "Eis aí a tua Mãe." E daquela hora em diante o discípulo a levou para sua casa. (Lucas 19:26-27).
As sete dores de Maria
A historiografia de Maria colhe uma tradição fundada nos evangelhos que venera as suas Sete Dores, são sete momentos da sua vida em que passou por sofrimento humano notável:
Maria no catolicismo romano
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Primeiros anos
Segundo uma tradição católica estima-se que a Virgem teria nascido a 8 de setembro,[5] num sábado, [carece de fontes] data em que a Igreja festeja a sua Natividade.[5] Também é da tradição pertencer à descendência de Davi - neste sentido existem relatos de Inácio de Antioquia, Santo Irineu, São Justino e de Tertuliano - consta ainda dos "apócrifos" Evangelho do nascimento de Maria e doProtoevangelion e é também de uma antiga tradição que remonta ao século II que seu pai seria São Joaquim, descendente de Davi, e que sua mãe seria Sant'Ana, da descendência do Sacerdote Aarão.
Pelo texto Caverna dos Tesouros, atribuído a Efrém da Síria, Ana (Hannâ ou Dînâ) era filha de Pâkôdh e seu marido se chamavaYônâkhîr.[6]. Yônâkhîr e Jacó eram filhos de Matã e Sabhrath.[6] Jacó foi o pai de José, desta forma, José e Maria eram primos.[6]Maria nasceu sessenta anos depois que seu pai, São Joaquim, tomou Santa Ana por esposa.[6]
De acordo com o costume judaico aos três anos, Maria teria sido apresentada no Templo de Jerusalém, é também da tradição que ali teria permanecido até os doze anos no serviço do Senhor, quando então teria morrido seu pai, São Joaquim.
Com a morte do pai teria se transferido para Nazaré, onde São José morava. Três anos depois realizar-se-iam os esponsais. Os padres bolandistas, que dirigiram a publicação da Acta Sanctorum de 1643 a 1794, supõem em seus estudos que São Joaquim era irmão de São José, o que caracterizaria um caso de endogamia, o que era comum entre os judeus.
Dogmas
Segundo a doutrina da Igreja Católica, Maria está associada aos seguintes dogmas de fé:
As igrejas ortodoxas e anglicanas na sua maioria aceitam alguns desses dogmas. Os Ortodoxos aceitam o dogma da Virgindade Perpétua e referir-se a Maria como Theotokos. Alguns Anglicanos aceitam referir a Maria como Theotokos. A Igreja do Oriente, uma das mais antigas denominações cristãs, rejeita chamá-la de Theotokos. As confissões protestantes não os aceitam ou mostram-se reticentes sobre o tema.
A coroação da Virgem Maria pela Santíssima Trindade,
Velasquez.
Maternidade Divina
Este dogma foi proclamado pela Igreja Católica no Concílio de Éfeso em 431, como sendo Maria a "Mãe de Deus", em grego Theotokos e em latim Mater Dei. O Concílio de Éfeso proclamou que "se alguém não confessa que o Emmanuel é verdadeiramente Deus, e que por isso a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, já que engendrou segundo a carne o Verbo de Deus encarnado, seja anátema "(...). Segundo São Tomás de Aquino "A Santíssima Virgem, por ser Mãe de Deus, possui uma dignidade, de certo modo infinita, derivada do bem infinito que é Deus". [7]
Virgindade Perpétua
Sobre este tema, especificamente, discorreu na antiguidade, Ambrósio de Milão, por volta do ano 391 ou 392, na obra De Institutione Virginis, em que se ocupa em defender a virgindade perpétua de Maria, contra algumas vozes que se levantavam na época contra esta prerrogativa que Lhe é reconhecida por algumas igrejas cristãs.
Sobre a virgindade de Maria, os cristãos católicos, protestantes e ortodoxos creem que Maria era virgem quando deu à luz Jesus, mas apenas a Igreja Católica e os ortodoxos creem que Maria ficou perpetuamente virgem. A tese sobre sua virgindade no nascimento de Cristo está ligada à profecia de Isaías 7:14.
Imaculada Conceição
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Na bula papal dogmática Ineffabilis Deus, foi feita a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição; nela, em 8 de dezembro de 1854 disse Pio IX: (...) que a doutrina que defende que a beatíssima Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção, por singular graça de privilégio de Deus omnipotente e em atenção aos merecimentos de Jesus Cristo salvador do gênero humano, foi revelada por Deus e que, por isso deve ser admitida com fé firme e constante por todos os fiéis. [8]
Em 8 de setembro de 1953, Pio XII através da Carta encíclica Fulgens corona anunciou a celebração do "Ano Mariano" comemorativo do primeiro centenário da definição do dogma da "Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria". Em 5 de dezembro de 2007, Bento XVI fez tornar público decreto que concede indulgência plenária aos fiéis que cumprirem as condições nele estabelecidas, por ocasião do "150º. aniversário da manifestação da Beata Virgem Maria na Gruta de Massabielle, próximo a Lourdes"[9]
A Dormição
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Não há registros históricos do momento da morte de Maria. Diz uma tradição cristã, atestada por Hipólito de Tebas[10], que ela teria morrido (Dormição da Virgem Maria) no ano 41 d.C. e seu corpo depositado no Getsêmani.
Desde os primeiros séculos, usou-se a expressão dormitação, do lat. dormitáre, em vez de "morte". Alguns teólogos e santos da Igreja Católica, sustentam que Maria não teria morrido, mas teria "dormitado" e assim levada aos Céus; outra corrente, diversamente, sustenta que não teria tido este privilégio uma vez que o próprio Jesus passou pela morte.
Na liturgia bizantina a festa da dormição ocorre no dia 31 de agosto, é a Dormição da SS. Mãe de Deus, "Kóimesis" em grego e Uspénie em língua eslava eclesiástica, termos que se referem ao ato de dormir. A partir de 1 de agosto, na Igreja oriental e bizantina (ortodoxos e greco-católicos) inicia-se a preparação para esta festa. O dia 15 de agosto foi estabelecido pelo imperador Maurício (582-602), do Império Romano do Oriente, mantendo assim uma antiga tradição, no Ocidente foi introduzida pelo Papa Sérgio I. [11]
Do ponto de vista oficial do magistério da Igreja Católica, sobre esta matéria, nunca se duvidou da Assunção. Reservou-se ao dogma apenas o tema da Assunção em si. Sobre a dormição de Maria, entretanto, João Paulo II assim se manifestou:
- (...) O Novo Testamento não dá nenhuma informação sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz supor que se produziu normalmente, sem nenhum fato digno de menção. Se não tivesse sido assim, como teria podido passar despercebida essa notícia a seu contemporâneos sem que chegasse, de alguma maneira até nós?
- No que diz respeito às causas da morte de Maria, não parecem fundadas as opiniões que querem excluir as causas naturais. Mais importante é investigar a atitude espiritual da Virgem no momento de deixar este mundo. A este propósito, São Francisco de Sales considera que a morte de Maria se produziu como efeito de um ímpeto de amor. Fala de uma morte "no amor, por causa do amor e por amor" e por isso chega a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor por seu filho Jesus (Tratado do Amor de Deus, Liv. 7, cc. XIII-XIV).
- Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, do ponto de vista físico, Lhe tenha produzido a morte, pode-se dizer que o trânsito desta vida para a outra foi para Maria um amadurecimento da graça na glória, de modo que nunca melhor que nesse caso a morte pode conceber-se como uma "dormição". [12]
Magistério da Igreja Católica
São os seguintes, os principais documentos mariológicos da Igreja promulgados nos últimos cento e cinquenta anos:
- Papa Leão XIII: Encíclicas Magnae Dei Matris, 1892, Adiutricem populi, 1895, Augustissimae Virginis Mariae, 1897.
- Papa Pio IX: Bula dogmática Ineffabilis Deus, de 8 de dezembro de 1854.
- Papa Pio X: Encíclia Ad diem illum laetissimum, 1904
- Papa Pio XI: Encíclica Lux veritatis, 1931.
- Papa Pio XII: Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, 1950, encíclicas Fulgens corona, 1953 e Ad Caeli Reginam, 1954.
- Concílio Vaticano II, Constituição Lumen Gentium, cap. VIII, 1964.
- Papa Paulo VI: Exortações Apostólicas Marialis cultus, 1974 e Signum magnum, 1967.
- Papa João Paulo II: Encíclica Redentoris Mater (1987), Exortação Apostólica Redentoris custos, 1989 e Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, (2002).
Títulos
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A profunda devoção dos católicos por todo o mundo a encobriu de títulos como: Nossa Senhora de Nazaré, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora de Fátima, dentre outros.
Na "Ladainha de Nossa Senhora" estão enumerados os títulos com que os católicos a homenageiam numa tradição milenar. O mais recente destes títulos - Regina Familiae, Rainha das Famílias - foi mandado acrescentar pelo Papa João Paulo II em 1995. Há uma crença geral de que foi ele quem também incorporou à ladainha o título de Regina Pacis (Rainha da Paz), mas quem o fez foi Bento XV, em 1917, ao mesmo tempo em que pedia para que todos os católicos rezassem pelo fim da I Guerra Mundial.[13]
Padroeira do Brasil
Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora da Conceição Aparecida é considerada a padroeira do Brasil. O seu santuário localiza-se em Aparecida, no atual Estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada, anualmente, a 12 de Outubro.
No Brasil, na Revolução de 1930, o culto a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamado oficialmente, recebendo ela o título de Rainha e Padroeira do Brasil, na presença de autoridades eclesiásticas e do então presidente Getúlio Vargas. Para incentivar a sua devoção, na década de 1950, foi inaugurada a Rádio Aparecida, em 1999 foi instituída a Campanha dos Devotos e, no dia 8 de Setembro de 2005, inaugurou-se a TV Aparecida.
Padroeira de Portugal
Nas Cortes de Lisboa de 1645-1646, em 25 de Março de 1646 declarou El-Rei D. João IV que tomava a Nossa Senhora da Imaculada Conceição por padroeira do Reino de Portugal, prometendo-lhe em seu nome, e dos seus sucessores, o tributo anual de 50 cruzados de ouro. Ordenou o mesmo soberano que os estudantes naUniversidade de Coimbra, antes de tomarem algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da Mãe de Deus.
D. João IV não foi o primeiro monarca português que colocou o reino sob a protecção da Virgem Maria, apenas tornou permanente uma devoção a que os reis portugueses recorriam em momentos críticos para o reino: D. João I já tinha deixado nas portas da capital uma inscrição louvando a Virgem, e mandado construir oConvento da Batalha, na Batalha, e seu companheiro, D. Nuno Álvares Pereira, mandado construir o Convento do Carmo, em Lisboa.
Representação nas artes
A devoção e o culto à Virgem Maria têm sido expresso nas artes em especial na arte sacra e na arte religiosa desde os tempos dos Padres da Igreja até os tempos modernos, ressaltando-se sobre o tema os grandes mestres do Renascentismo e do Barroco. No barroco mineiro as obras do Aleijadinho, tanto os afrescos como as esculturas, são também obras notáveis de representação da Virgem.
Literatura
Muitos autores escreveram sobre Maria e suas virtudes e predicados, dentre eles Dante Alighieri na sua obra A Divina Comédia: És tão grande, Senhora, e tão poderosa, que quem pretenda alcançar uma graça sem recorrer a ti, deseja o impossível de voar sem asas. (Paraíso XXXIII, 13-15). Miguel de Cervantes, em "El licenciado Vidriera"; García Lorca, em "Romancero Gitano"; Tagore, em "La luna nueva" e famoso ainda é o "Poema à Virgem" de José de Anchieta, dentre muitas outras obras literárias e poéticas.
Escultura
São inúmeras as esculturas representando Maria. A sua mais famosa representação é a Pietà de Michelangelo que se encontra na Basílica de São Pedro noVaticano. No Brasil destacam-se, principalmente no período barroco, as obras de Aleijadinho.
Música
As músicas mais conhecidas são as Ave Maria de Franz Schubert e de Gounod, Vários outros compositores escreveram música para o texto da "Ave Maria", entre os quais pode-se citar tambémGiuseppe Verdi, Giacomo Puccini e Bonaventura Somma.
Pintura
A Virgem, o Menino e Santa Ana, por Leonardo da Vinci, 1510, Museu do Louvre, Paris, França.
É grande a quantidade de pinturas contendo cenas da vida da Virgem Maria, são inúmeras as obras de pintores europeus do barroco e do renascimento que se encontram principalmente nos museus do Louvre em Paris, do Prado em Madri e do Vaticano.
Dentre as inúmeras pinturas de cenas da vida de Maria ou que buscaram retratá-La destacam-se as obras de Antonello da Messina, Bayerischer Meister,Caravaggio, Dante Gabriel Rossetti, Diego Velázquez, Dirck Bouts, Domenico di Bartolo, Domenico Ghirlandaio, El Greco, Fra Angelico, Fra Filippo Lippi,Francisco de Zurbarán, Gabriel Wuger, Geertgen tot Sint Jans, Georges de La Tour, Gertrude Psalter, Giotto di Bondone, Gregorio Fernández, Jacques Daret,Jean Malouel, Leonardo da Vinci, Lorenzo Monaco, Luigi Crosio, Melozzo da Forlì, Michelangelo Buonarroti,Murillo, Parmigianino, Peter Paul Rubens, Pietro Lorenzetti, Pietro Perugino, Pompeo Batoni, Raffaello Sanzio, Rogier van der Weyden, Salvador Dalí, Sandro Botticelli, Teófanes, o Grego e Tiziano Vecellio, dentre vários ou
Cinema
A figura de Maria de Nazaré tem sido retratada em vários filmes, inclusive em: Das Mirakel (1912 film) e The Miracle (1959), Saint Mary (filme iraniano), Mary Mother of Christ, Mary, Mother of Jesus (film), Jesus de Nazaré (filme), Color of the Cross, Ben-Hur, A Maior História de Todos os Tempos, The Living Christ Series, The Nativity Story, The Miracle of Our Lady of Fatima, A Canção de Bernadette, A Paixão de Cristo, The Passion (TV serial) e O Rei dos Reis.
No protestantismo
Para os cristãos protestantes, Maria é vista como uma mulher de alto mérito, respeitosa por ter vivido uma vida exemplar segundo os propósitos de Deus, porém, sendo ela cheia da Graça (aqui, o significado da palavra "graça" como algo não merecido, dado gratuitamente), era uma mulher comum, escolhida dentre outras para dar à luz ao Messias. Não se acredita, no protestantismo, que Maria seja a Mãe de Deus, no sentido estrito do termo, pois a natureza divina de Cristo é anterior à existência de Maria. Mas sim, que Deus se fez homem através de sua mãe, cumprindo o que tinha sido profetizado pelo profeta Isaías (Isaías 7:14).
Alguns livros de orações luteranos e anglicanos contém a oração "Ave Maria" em sua versão pré-Trindentina que não possuia a frase: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós agora e na hora de nossa morte, que foi adicionada pela Igreja Católica Romana em 1566[14]
No Islam
Maria, ou Maryam em árabe, é venerada no Islam, sendo mencionada no Corão mais que o todo o Novo Testamento.[15][16] Uma Sura no Corão é devotado a ela, intitulado "Sura de Maryam" e há uma extensiva cobertura sobre a vida de Maryam e seu filho Issa (Jesus em árabe) nos versos 3:35-47 e 19:16-34.[17] O Islam crê na concepção virginal de Jesus.